quinta-feira, 11 de junho de 2009

Passado

A expressão “sustentabilidade ambiental” conhece atualmente uma popularidade sem precedentes. Não há anúncio publicitário que não a utilize para vender a missão de uma empresa e nem há veículo de imprensa que deixe de empregá-la diariamente para criticar atitudes antiecológicas.

Embora esforços nessa direção já tenham começado a ser empreendidos por vários setores da sociedade, é surpreendente que o Campus de São Paulo da Universidade de São Paulo ainda esteja num patamar tão rasteiro quando se trata de medidas ambientais. É claro que podemos apontar o plano de construção do Centro de Estudos de Clima e Ambientes Sustentáveis (Ceca) na Cidade Universitária, bem como a inauguração de uma estação de tratamento de esgoto na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Essas são ações importantes, mas incipientes.

A USP tem o dever de alinhar-se à vanguarda. Num momento em que a sustentabilidade ambiental se transforma na mais nova bandeira do planeta, contrariamos nossa tradição de pioneirismo e continuamos presos a práticas obsoletas. É verdade que os campi do interior de São Paulo já implementaram inúmeras medidas ecologicamente responsáveis, mas o campus da capital, o maior de todos, continua operando praticamente como sempre operou. Enquanto não se empreender uma reciclagem da nossa estrutura operacional, continuaremos a ser praticantes de hábitos que já deveriam ter virado História.

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